Trabalhadores aceitam flexibilização. Sindicado prefere as demissões

Quero parabenizar o Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e a Justiça do Trabalho por ser responsável, em breve,  pela demissão de diversos trabalhadores do Grupo Rondon. E isto porque houve acerto entre funcionários e direção da empresa para a flexibilização da jornada de trabalho visando a preservação do emprego de diversos trabalhadores. Mas o Sindicato não está preocupado com os funcionários que ficarão sem emprego, mesmo porque os dirigentes da entidade estão com o seu garantido e por muitos anos. E a Justiça do Trabalho que deveria contornar a situação, de pronto, concedeu a liminar. Estão buscando colocar fora do mercado de trabalho mais uma quantidade de gente. Eu não entendo a postura do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul. Aliás, até entendo. O importante não são os associados e sim o confronto com o patrão.

INTER – O vestiário começa a ser contaminado pela indisciplina do volante William, então titular absoluto do time de Abel. As brigas e o comportamento do jogador, fora de campo, já começam a preocupar a direção e o próprio técnico. William está preferido as noitadas aos invés do futebol. A atuação dele no jogo contra o Ceará foi, no mínimo, lastimável.

Revendo o tape do jogo, o segundo gol do Ceará foi marcado de forma irregular. Mas isto não justifica a ingenuidade dos jogadores colorados que permitiram que a nova saída fosse dada com um jogador do Ceará, Ricardinho, quase na intermediária colorada. Ele estava quase ao lado do Paulão quando recebeu a bola. A arbitragem do brasileiro e da Copa do Brasil é um capítulo a parte. Não sei porque escalam um montão de árbitros e auxiliares se eles não enxergam nada. Dificilmente ajudam na marcação de pênalti. Fosse assim, o Inter teria empatando bem antes com um pênalti cometido em Alex. É verdade que o Juan cometeu falta dentro da área em lance subsequente. Mas aí é outra história se ele tivesse  marcado o que foi a favor do Inter, antes.
NILMAR - Pelo que sei está se oferecendo para voltar ao Inter. A direção que já fez investidas anteriormente parece não estar propensa a tentar trazê-lo de volta ao Beira-Rio. E eu entendo. O Inter bancou a recuperação dele. Nilmar jogou por pouco tempo e o seu empresário não sossegou enquanto não fechou negócio com o exterior. Mais recentemente ele preferiu os árabes do que o Beira-Rio. Agora quer voltar. Por quanto tempo? devem se perguntar os dirigentes, Por isto, creio que não há interesse do Internacional.

GRÊMIO - Foi o que eu escrevi: a direção do Grêmio deveria ter exigido do Luiz Felipe assumir o cargo de imediato e já orientar a equipe na partida desta noite de sábado, contra o Vitória. Ficou na frente da tevê e viu a equipe que começa a treinar nesta segunda-feira levar dois a um do Vitória, com os dois gols sendo feitos pelo colorado Caio. O Grêmio não reclama da sua atuação no segundo tempo e procurou creditar a derrota ao árbitro que teria validado o primeiro  gol do Vitória que alegam que Caio se apoiou em Geromel e não viram o empurrão sutil do experiente Edinho nas costas de Dinei. O Grêmio perdeu porque permitiu ao Vitória ter espaços desde o início do segundo tempo. O time que deveria ser de Felipão e foi do interino Jardine, só passou a fustigar a defesa do Vitória, no abafa depois de ter levado o segundo gol. "Menas" Rui Costa.

Luiz Carlos Oliveira, jornalista