A irresponsabilidade campeia em nosso querido Brasil

Eu fico bobo ao ler determinadas notícias sobre a reação de algumas pessoas. Por exemplo: No caso do acidente acontecido na ERS-149, quando um pai sem CNH bateu num outro veículo e fugiu. O problema é que o cara deixou o filho desacordado dentro do carro, preso nas ferragens. Mas a irresponsabilidade, segundo testemunhas, aconteceu antes do desastre. O garoto de apenas 12 anos é quem vinha na direção até bater num barranco. O pai tentou tirar o carro e causou uma batida contra um Gol. Agora que homem é este que não assumiu e deixou o filho quase morrendo dentro do carro sem poder se mover?

É isto que eu digo para determinados motoristas de caminhões e ônibus que são valentes a beça, principalmente quando o enfrentamento é com um carro pequeno: "Bate e depois foge, não é mesmo?"

Lembram do acidente que vitimou o Paulão, da Bandeirantes? Pois o causador do acidente que vinha dirigindo uma caminhão, estava usando chinelos de dedos. Pode? Claro que não pode, mas é a irresponsabilidade das pessoas que tem pleno conhecimento que não vai acontecer nada.

Nesta segunda-feira li que um grupo de estudiosos querem acabar com as punições a alunos infratores nas escolas públicos e pasmem, nas privadas. Se o guri for daqueles de bater em professores e nos colegas, o Colégio é que terá de buscar alternativas punitivas, mas jamais suspender ou expulsar o aluno. Dão mole e depois não sabem o porquê de tanta violência. No Rio, o governo não deu moleza à marginália? Pois agora está difícil de controlar mesmo com as tais UPPs "polícias pacificadoras". 

Eu já estou achando que a causa da violência não  é em razão dos políticos que não buscam leis para punir os infratores. São alguns "intelectualóides", que sentem uma peninha daquele "di menor" que pega um arma e tira a vida de um cidadão de bem por meia dúzia de trocados.

Ah, não esqueçam: Na DEMOCRACIA brasileira voto é OBRIGADO.

Luiz Carlos Oliveira, jornalista