Com D'Alessandro fora em razão de punição e Alex no banco, o treinador Abel escalou um Internacional com Jorge Henrique e Sasha no ataque ao lado do incompetente Rafael Moura. E esta escalação surpresa do técnico acabou surtindo efeito, princialmente no primeiro tempo quando o time colorado além do gol desfrutou de um outro anulado pelo bandeira por falta de Rafael Moura em Lúcio e mais duas excelentes chances para matar o jogo. Mas ficou no 1 a 0 e na realidade teve sua vitória colocada em xeque no último minuto quando um dos argentinos do Palmeiras perdeu um gol já dentro da área do Inter. Abel buscou e conseguiu, com um time mais veloz voltar a vencer no campeonato brasileiro. Mesmo enfrentando um time que já foi batido onze vezes no campeonato, os três pontos foram importantes. Primeiro porque garante a equipe entre os quatro melhores. E em segundo lugar, uma vitória sempre dá um alento positivo ao time que vai para uma decisão na quinta-feira contra o Bahia, pela Copa Sul-Americana.
O Palmeiras, lamentavelmente, caminha a passos largos à segunda divisão. O verdão - hoje entrou de azul -, tem um time apenas razoável. Encheu de argentinos. Mas argentinos ruins. E os brasileiros que tem na equipe não são melhores e nem piores que os "ermanos". O técnico parece que perdeu o rumo. Na coletiva pediu um voto de confiança e prometeu recuperar a equipe.
Quem não teve voto de confiança foi o treinador Adilson que foi demitido depois do Vasco ser massacrado pelo Avaí, em pleno São Januário, na tarde deste sábado. Depois de levar 5 a 0, o presidente Dinamite chamou Adilson num canto, agradeceu sua dedicação e lhe mostrou cartão vermelho. O Vasco termina o primeiro turno fora do G-4.
E o Grêmio volta a campo neste domingo, aqui na Arena, contra o Bahia que no meio da semana, pela Sul-Americana aplicou uma peça no Inter. E volta depois dos incidentes racistas da sua torcida e da derrota de 2 a 0 para o Santos pela Copa do Brasil. O STJD suspendeu, temporariamente, a realização da segunda partida que deveria ser disputada na semana que vem e anuncia para 15 ou 20 dias apreciar a liminar que pediu que o jogo só fosse realizado depois do julgamento do caso. Volto afirmar a minha opinião de que o clube não pode ser punido. Não há como evitar que torcedores xinguem pessoas com conotações racistas. Ou há mecanismo? Outra coisa, pode, por exemplo, uma comunidade de milhões de torcedores ser prejudicada por meia dúzia de baderneiros? Eu sou contra a qualquer tipo de pena a ser imposta ao Grêmio. O caso é de Justiça e não desportiva.
Luiz Carlos Oliveira, jornalista
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