O Inter está voltando de Curitiba sem a liderança e com a possibilidade de sair do G-4 nesta quinta-feira. O empate com o Coritiba já era esperado. Abel levou uma equipe praticamente de reservas e no decorrer da partida ainda ficou sem Alan Patrick e Alex que talvez desfalquem o colorado no domingo contra o Cruzeiro, em Caxias do Sul. Mas o Inter até que não foi mal. Achou um gol no primeiro tempo e vinha segurando o Coritiba até que o árbitro, Elmo Alves da Cunha, descobriu um pênalti para o time do Celso Roth. A televisão mostrou de todos os ângulos que o Dida não tocou no jogador Kairrison. Mas ele, o senhor assoprador de apito, deu. E o pior, o auxiliar que estava atrás da goleira, também. Aliás, só os dois viram.O jogador do Coritiba se atirou quando sentiu a aproximação do Dida. E por estas atitudes das arbitragens que eu digo que o Internacional não é um time de respeito no cenário nacional. Os árbitros fazem e andam para o Inter.
Quer ver o que é respeito? O Barcos deu um cotovelaço no Carlos Alberto e só foi advertido. O certo seria ter mostrado o cartão amarelo.
O Grêmio virou em cima do Botafogo que fez um gol e parou de jogar. Deixou o domínio todo para o Grêmio. Confiou demais na sua defesa. E aí foi o que deu. Rodriguinho chutou do meio de campo e marcou e o Maxi Rodrigues entrou fazendo fila pelo meio da defesa botafoguense e marcou um belo gol. O Botafogo mostrou a qualidade do Bolatti que só não serve para o Internacional. Ele foi soberano. Não errou um passe sequer. O problema é que o resto do time é brabo. O Sheik, por exemplo, a única coisa que fez foi tentar dar um soco, e a traição, no segurança Fernandão, do Grêmio. O Enderson Moreira parece estar ajeitando a casa. O Roriguinho está dando conta do recado. Na minha opinião, está melhor do que o Luan que se encontra na seleção sub 21 do Brasil. Do jeito que vai, pelo menos entre os quatro o time vai ficar.
Luiz Carlos Oliveira, jornalista
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