Ouvi o resultado de uma pesquisa feita aqui em Porto Alegre,
onde mais de 80% dos entrevistados se posicionaram a favor da redução penal para
14 anos. Não concordo que isto venha inibir a violência. Pelo contrário, vai
baixar a idade dos bandidinhos que começarão no mundo do crime bem mais cedo.
Sou de opinião, assim como em alguns países desenvolvidos ou chamados de
primeiro mundo, que o infrator deve ser penalizado com os rigores da Lei. Por
que, um menor mata uma pessoa e foge? Porque tem conhecimento que o ato é
ilegal e fere as leis. Não e mesmo? Por que, então, não enquadrá-lo nas Leis
Penais?
Repito o resultado da pesquisa: mais de 80% se posicionaram favoráveis a
redução penal para 14 anos. Mas não vai adiantar nada, porque os políticos que
elegemos não estão nem aí para nossos anseios e temores. A preocupação é
passarem discutindo o sexo dos anjos e, se possível, pegar uma beiradinha de
algum mensalão.
No futebol profissional, os clubes ficaram sem seus estádios. Ele foram
entregues, graciosamente, para a FIFA, uma entidade que só visa lucro em
detrimento dos clubes. Ah, e ainda exigem isto e mais aquilo. O Brasil gastou o
que tinha e o que não tinha para realizar um campeonato mundial. Uma espécie de
colírio nos olhos do povo brasileiro. Enquanto estivermos preocupados com a
Copa não veremos as maracutaias dos governos do município, estado e federal.
Por isto escrevi aqui que já estava aderindo o movimento de “Copa não”.
Primeiramente porque gastamos os tubos para a construção de estádios
pertencentes aos governos. Em alguns casos verdadeiros elefantes brancos que
depois de quatro ou cinco jogos da Copa não servirão para mais nada, pois
jamais receberão público condizente ao investimento. E, em segundo lugar,
porque a FIFA chegou aqui exigindo mundo e fundos e pisando na Constituição do
nosso país. Somos tratados como m... e o pior: o próprio governo aceita ser
humilhado por seu Blatter e outros menos graduados.
Luiz Carlos Oliveira, jornalista
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