O Inter é um time que gosta de grandes emoções. Escrevi aqui que o normal seria uma vitória, neste sábado, em casa, sobre o Atlético do Paraná. Mas pelo que o time mostrou no primeiro tempo, cheguei a acreditar que o Internacional voltaria pagar mico, ou seja, iria desperdiçar a grande oportunidade de terminar o sábado em primeiro lugar no campeonato. E quando levou o gol paranaense aos seis minutos, assim como a maioria dos colorados, levei um grande susto. Estava ali, na minha frente, o time que aprecia ressuscitar os mortos. A sorte é quer o D'Alessandro pegou um chutaço com o pé direito e empatou logo em seguida. Depois veio o gol primoroso do Alan Patrick quando o Abel já preparava o Wellington Paulista para entrar no lugar dele. O Atlético que além do gol teve três chances num mesmo lance depois do empate do colorado para passar novamente à frente, terminou o jogo dando um sufoco na equipe de Abel. O Inter é líder, é verdade, mas como judia com a sua torcida.
No Rio, mais tarde, o Botafogo tirou a barriga da miséria e fez seis no Crircúma. O Sheik que estava dando sopa no Corinthians e que acabou no Botafogo, marcou dois e foi figura importante na vitória do time agora treinado pelo Mancini. E a dupla Gre-Nal não esboçou qualquer reação em contratá-lo.
Neste domingo é a vez do Grêmio. Vai a Chapecó, pegar um dos lanternas do campeonato. Pra mim é jogo jogado, mas como o Grêmio é imprevisível, a partida em Santa Catarina poderá ser a última do técnico Enderson Moreira. Sim, porque eu não acredito que o presidente Koff bancará o treinador se o time não vencer a Chapecoense.
Luiz Carlos Oliveira, jornalista
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