Bastou uma simples rodada para que o Internacional despencasse na tabela do campeonato brasileiro. De líder antes de enfrentar o Coritiba, na quarta-feira, o Internacional foi dormir na quinta fora do G-4. E tudo porque o time do Abel não conseguiu uma vitória sequer jogando fora do Beira-Rio e contra equipes do quilate de Botafogo, Criciúma e Coritiba, todos os três frequentando a zona do rebaixamento. Tá certo que o time foi destroçado a Curitiba, mas jogou completo no Rio de Janeiro e quase contra o Criciúma. Já escrevi aqui que o time colorado é avesso de liderar o campeonato brasileiro. Os jogadores parecem que não gostam. Eles se divertem mesmo é com o cafèzinho. E no domingo, contra o Cruzeiro poderá, dependendo do resultado do Grêmio no sábado contra o São Paulo, colocar o tricolor no topo da tabela como primeiro colocado do campeonato. Basta o Grêmio vencer o tricolor paulista, que não será nenhuma catástrofe para o São Paulo e o Inter faturar o Cruzeiro, em Caxias do Sul. Só espero não ser obrigado a ver mais uma atuação lastimável do "craque" Otavinho que vive mais no chão do que em pé. Contra o Coritiba, em menos de quatro minutos de jogo ele se deu ao luxo de cair cinco vezes ao receber a bola. Ah, e perdeu um gol imperdível que daria uma vantagem maior para o Inter que já vencia por 1 a 0.
Será que o árbitro do jogo depois de assistir o lance que ele julgou ser pênalti, pela televisão dormiu direito ou pesou na consciência o erro brutal praticado contra o colorado? E a Comissão de Arbitragem qual medida tomou ou irá tomar? Acho que nenhuma. Ele vai continuar apitando assim como o seu auxiliar trabalhando atrás do gol.
A FIFA deu um baita baque nas finanças do Grêmio. Pouco mais de 12 mil pessoas no Alfredo Jaconi. Se a partida fosse na Arena Porto-Alegrense este número seria, no mínimo o dobro e consequentemente a renda também. Mas além do público o Grêmio ainda teve de pagar hotel, transporte e mais alimentação para a delegação. Enquanto isto, o seu Blatter saboreava seu uísque e se deliciava com o seu caviar. É por isto que estou ao lado do grupo que protesta, pacificamente, contra a realização do Mundial.
Luiz Carlos Oliveira, jornalista
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