A atuação do time do Grêmio no sábado no confronto contra o Santos, na Vila Belmiro, foi de deixar qualquer torcedor com a pulga atrás da orelha com relação ao futuro tricolor no campeonato brasileiro. O time, como já venho escrevendo há tempos, é sofrível. Dá para tirar um ou outro jogador. No geral a coisa está muito feia. A sorte do Grêmio é possuir um goleiraço que vem salvando a equipe em momentos de dificuldade.
Eu não morro de amores pelo atual técnico gremista a quem tenho até restrições do tempo em que passou pelo Internacional. Vale lembrar que ele perdeu um Gre-Nal, de virada, lá em Rivera para o Roger Machado e foi eliminado do gauchão pelo Cruzeiro. Agora, querer que ele tire leite de pedra é demais. Eu deixo uma pergunta aos gremistas: Quem jogou alguma coisa na Vila Belmiro, no sábado?
Aqui, o Inter passou pelo Sport e está entre os quatro primeiros com sete pontos. O colorado ocupa o terceiro lugar pelo saldo de gols. Mas o time voltou a dar um caga... na sua torcida. Assim como no Rio de Janeiro quando permitiu que o Botafogo empatasse um jogo em que vencia de 2 a 0, o Inter tinha o comando da partida contra o Sport. Aí, o Abel resolveu alterar o time. Tirou o Alex e botou o Ygor. Ele foi o responsável pelo gol do Sport aos 30 minutos. Tirou o Alan Patrik e colocou o Valdívia que foi muito bem no Rio mas que entrou em campo, hoje, tropeçando na bola e desperdiçando duas chances de ouro para marcar o terceiro gol do Inter. Afora isso, o Rafael Moura não jogou absolutamente nada e o Fabrício voltou a ser o velho Fabrício de guerra: ruim na marcação e inoperante no apoio. E quando o Sport diminuiu, marcando o seu gol, baixou um pavor nos colorados. Direção, técnico, torcida e os próprios jogadores se borraram perna abaixo. Por muito pouco o Sport, que não tinha presença ofensiva, não empatou aproveitando o descontrole do time colorado.
Parece-me que o time não confia no seu taco. Sábado pega o Atlético do Paraná que não vem ganhando de ninguém, aqui no Beira-Rio
Luiz carlos Oliveira, jornalista
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