Concordar com as manifestações contrárias a Copa do Mundo, não quer dizer que sou favorável ao vandalismo que elas acabam se transformando. Agora, que tiramos as calças para a FIFA, ah, isto tiramos. Senhor Blatter se dá ao direito de criticar o governo brasileiro, ao dizer ser ele o principal responsável pelas manifestações contra a Copa do Mundo. Na verdade, a FIFA só quer para ela. Não colocou um centavo na Copa das Confederações e não vai colocar no Mundial. Agora, vai levar muita grana em detrimento aos clubes brasileiros. É verdade, também, que foi o Brasil quem pediu para realizar o Mundial. Mas os países todos deveriam se unir e exigir da FIFA que ela divida as despesas feitas. Os clubes onde teremos a Copa e treinos de seleções ficarão impossibilitados, a partir deste domingo, de usarem seus estádios que na verdade são propriedades particulares. O Inter vai ter de disputar seus jogos pelo campeonato brasileiro - os que estão faltando para esta primeira fase - no Centenário, do Caxias. Com o Grêmio foi ainda pior. Entregou de mão beijada a Arena - e aí foi a AOS que é proprietária - e o estádio Olímpico ficando, até mesmo sem local, para os treinamentos da equipe, sem falar que vai ter de mandar seus jogos no estádio Alfredo Jaconi. É por isto que estou a favor daquelas pessoas que são contrárias a realização da Copa e também pelos gastos feitos pelo governos. Só que muitos daqueles que participam das passeatas comemoraram nas ruas das cidades brasileiras quando o Brasil foi escolhido como país sede do 20° mundial.
Por aqui, continuam o imbróglio entre a Prefeitura, o Internacional e AG sobre os entulhos no entorno do Beira-Rio. A notícia desta sexta-feira é que eles não serão retirados o que acontecerá só depois da Copa. Vamos para o Mundial com um grande número de obras, prometidas e não cumpridas.
Luiz Carlos Oliveira, jornalista
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