Escutei atentamente as declarações dos jogadores e, principalmente, do treinador Endeson Moreira ao final do empate com o Goiás, nesta quarta-feira, na Arena Porto-Alegrense. "A equipe está de parabéns pela atuação", disse Pará. "Foi um bom jogo. O Goiás soube se defender", falou Giuliano. "Gostei muito da atuação da equipe. Dominamos o jogo. Só faltou a bola entrar", declarou o técnico. Pois, sinceramente eu não vi nada disso. Vi, por exemplo, um Grêmio sem inspiração ofensiva, se enrolando na marcação adversária e com pouca penetração na área do Goiás. A rigor, o Grêmio teve a seu favor, em 90 minutos, três chances. Uma no primeiro tempo, quando Luan obrigou Renan a uma boa defesa. Duas no segundo tempo. Alan Ruiz chutou de fora da área no canto baixo e Renan desviou para escanteio e o chute do Lucas Coelho que bateu na trave, a bola passou atrás do goleiro Renan e saiu na linha de fundo. Então, que supremacia foi esta tão decantada pelo técnico e seus jogadores?
Em Macaé, no Rio, o Flamengo assinou ficha com a segunda divisão. O time perdeu para o Atlético do Paraná e não mostrou quase nada de futebol. O técnico está perdido. Também pudera, o elenco do Flamengo é muito fraco. Tira um jogador ruim e entra outro nas mesmas condições. Os mais velhos e experientes estão muito mais para "ex" do que para jogadores. Chicão não ganhou uma bola na disputa individual. André Santos não fez nada e o ex-gremista Elano deixou o campo vaiado. Acho que este ano o Flamengo não escapa.
Leio e ouço, todos os dias críticas de dois ex-jogadores de um passado de indisciplina e irresponsabilidade pelos clubes que passaram. Romário e Edmundo, hoje, se consideram os paradigmas da honestidade e da organização. Romário que que
Luiz Carlos Oliveira, jornalista
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