Sim, começamos mal porque a vitória contra a Croácia que não é lá estes mundos teve a ajuda da arbitragem. E terminamos pior ainda levando duas goleadas seguidas. Quem é o culpado? Só pode ser a comissão técnica que reuniu um grupo de jogadores, com alguns sem nenhuma condição de vestir a camisa da nossa seleção. Não mesclou o elenco. Ficou uma gurizada que na primeira dificuldade ficou sem saber o que fazer. Jogam no exterior? Correto, mas isto não quer dizer nada em termos de experiência. Pelo menos foi o que ficou demonstrado. Na decisão contra o Chile, foi uma choradeira danada antes da cobrança dos pênaltis. O capitão com o medo do barco naufragar se afastou do grupo, quando todo mundo esperava dele uma voz firme para os seus companheiros. Um time de guri, sem vibração, sem garra. Agora enaltecer o quarto lugar, como fez Felipe Scolari na coletivo após os 3 a 0 da Holanda, é menosprezar a inteligência do torcedor brasileiro. "Ah, mas chegamos a uma semifinal", disse. Me fez lembrar aquele dirigente revolucionário do Internacional após perder um Gre-Nal: "Ué eles não são tão superiores e nos venceram só de 1 a 0".
Nunca vi um time sem meia-cancha. Pois o Brasil jogou toda a Copa com um setor vulnerável e o Felipão não buscou nenhuma alternativa. Só trocava o seis pelo meia dúzia. O David Luiz foi uma decepção. A bola que ele deu, de cabeça, para o meio de área e que o holandês marcou o segundo gol, prova que ele não tem as mínimas condições de vestir a camisa da seleção, ainda mais ser titular. Seu companheiro, Tiago Silva, levou um arrodião do Robbem. Parecia um F-1 contra um carro de passeio. Então, o Brasil foi uma caricatura de time e o quarto lugar, na minha opinião, até que foi um presentaço.
Li na imprense que Luiz Felipe está esperando por uma decisão do presidente da CBF para saber se sai ou continua no cargo. Ele deveria tomar a iniciativa e largar a teta. Não tem mais condições de comandar a seleção brasileira. Foi bananeira que já deu cacho.
Agora, só está
Luiz Carlos Oliveira, jornalista
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