Apesar do desdém do presidente do Grêmio, Fábio Koff com a goleada imposta pelo Internacional no clássico que decidiu o campeonato regional, o desespero do primeiro mandatário gremista era de conseguir um treinador gabaritado para não pagar novo mico em Gre-Nal. Por isto, saiu desesperado rumo a São Paulo para demover Luiz Felipe Scolari da sua intenção de voltar a trabalhar só no ano que vem. E Luiz Felipe só aceitou treinar o Grêmio, porque viu a possibilidade de resposta para aqueles que o consideraram fracassado e ultrapassado como técnico depois do fracasso da seleção brasileira, humilhada pela Alemanha e depois pela Holanda na última Copa do Mundo.
A prova que Koff estava com medo de pagar outro mico para o Internacional é que o treinador, embora contratado nesta terça-feira não vai estrear sábado, na partida contra o Vitória, lá em Salvador. Alias, se não me falha a memória, foi em Salvador que Felipão recebeu cartão vermelho (demissão) numa das suas passagens pelo Grêmio.
Se Felipão vai dar certo, eu não sei. Só sei que o Grêmio buscou alguém de peso e de trânsito livre entre a torcida, com o propósito de acabar com a crise tricolor. E dependendo do que possa fazer, será um cabo eleitoral da situação nas próximas eleições para a presidência do clube.
Nesta quarta o Inter entra em campo para jogar contra o líder da série B, Ceará, pela Copa do Brasil, o caminho mais curto para se chegar a Libertadores. Abel fechou o treino e faz mistério com relação a equipe que vai começar a partida. Falam em João Afonso como volante, no lugar de Aránguiz e Winck na lateral direita. Pois eu estou apostando em Winck no meio e Gilberto na lateral. O Inter precisa ganhar e acima de tudo fazer placar, porque o segundo jogo, lá em Fortaleza, não vai ser moleza não.
Acompanhei, nesta terça, um jogo duro de se ver - Portuguesa x Oeste pela série B - e um emocionante - Defensor x Nacional do Paraguai, pelas semifinais da Libertadores. No Canindé, vi um centroavante pior do que o Rafael Moura, o tal de Brayan Aldave, da Portuguesa de Desportos. Apanhou da bola o tempo todo.
No Uruguai, o Nacional fez das tripas ao coração para segurar a derrota por 1 a 0 para o Defensor. O time uruguaio teve duas chances para marcar 2 a 0 no finalzinho da partida, resultado que levaria a decisão para os pênaltis. Creio que o título da Libertadores já é do time do Papa, o San Lorenzo. O Nacional, do Paraguai, não deve fazer frente.
Luiz Carlos Oliveira, jornalista
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