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ÃOmistoso de 2015

PLANTÃO: Redenção: Veva 1 x Atlético Porto 0. Gauchão: Juventude 1 x Caxias 0

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Nem o torcedor alemão  mais otimista poderia imaginar uma goleada da sua seleção em cima do Brasil, ainda mais que a partida seria disputada no estádio Mineirão, em Belo Horizonte. E nem o torcedor brasileiro mais descrente com relação a sua equipe poderia imaginar numa catástrofe como aconteceu na tarde desta terça-feira. Embora com restrições ao time, eu ainda acreditava na possibilidade de uma vitória da família Scolari e sua passagem à final da Copa. Mas quando vi a escalação da equipe senti que algo de ruim poderia acontecer. O Brasil não tem o tal volante protetor dos zagueiros. O que mais se aproxima é o Paulinho e estava no banco. Felipão morre de amores pelo Luiz Alberto e pelo Fernandinho. Pois os dois fracassaram. O Fernandinho, então, parecia estar viajando quando permitiu que um alemão viesse pelas suas costas e lhe roubasse a bola. Bem, aí foi um Deus nos acuda. O ataque germânico deitou e rolou.
Acompanhei o segundo tempo do jogo pela Bandeirantes, porque o Galvão Bueno é muito chato. E me chamou a atenção as críticas pontuais de dois ex-jogadores, Neto e Edmundo. Crucificaram o Luiz Felipe. Saíram em defesa dos jogadores e chegaram a dizer se tratar de uma boa seleção. Se fosse tão boa assim, não tomava sete da Alemanha no maior vexame da história do futebol brasileiro. Só que eu acho que o Neto e o Edmundo não tem moral, assim como o Romário, para criticarem alguém, pois o passado deles é condenável. Acho que o Felipão tem a sua culpa, como, por exemplo, morrer abraçado com Fred e de ter levado o Jô. E também de achar que jogador bom para a seleção brasileira atua no exterior. No time do Cruzeiro, por exemplo, tem um jogador que critiquei no seu início de carreira mas que foi recuperado pelo treinador Enderson Moreira,  o Ricardo Goulart. É o tipo do centroavante que o Felipão precisaria ter no elenco para tentar uma mudança de esquema, mas ele preferiu levar o Jô, que joga tão pouco quanto o Fred. Os laterais são sofríveis, se bem que no futebol brasileiro é difícil achar um. Improvisa então. 
O Luiz Felipe tem culpa sim. E acho que está superado. Não evoluiu. Mas não é o único culpado não. Esta história de colocar um ex-técnico da própria seleção em cargo na comissão técnica creio não estar com nada. Inibe o comandante. Então, a direção da CBF também tem culpa no cartório. E a imprensa, também. Tivemos uma campanha razoável na fase de grupos e os elogios foram enormes. Newmar, cuja ausência foi sentida, não foi nem a metade do que a imprensa salientou. Aliás, transformaram este jogador mais importante na história do futebol brasileiro do que Pelé. Então, vamos dividir a culpa pelo fracasso.

Luiz Carlos Oliveira, jornalista

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