A vida nos prega cada peça, não é mesmo? Pois acordei neste
sábado com mais uma notícia triste, a morte de um jogador que me deu, como
colorado, imensas alegrias integrando a equipe campeã do mundo em 2006.
Fernandão, cujo amor pelo Internacional era sincero, foi, sem dúvida, o maior
ídolo da história moderna do Inter. A torcida chorou sua morte
prematura, ele que buscou dar o melhor para o clube e que foi traído por alguns
jogadores quando assumiu como treinador no Beira-Rio. Jogadores que hoje estão a dizer que aprenderam muito com ele. Tenho certeza que para todos nós colorados foi uma perda como tivesse sido de alguém da nossa família, tal o carinho que ele conquistou junto a torcida.
Mas Deus sabe o que faz. Talvez estivesse necessitando de um centroavante técnico, carismático, goleador no seu time de "anjinhos" e por isto tenha requisitado a presença do Fernandão. Este sim era colorado. Tenho certeza, assim como o Rafael Sobis, jamais vestiriam a camisa do arquirrival, embora ambos sempre demonstrassem respeito ao Grêmio.
Não sei mais o que escrever. Estou muito triste. Em menos de 15 dias foi a terceira porrada que levei. Primeiro foi o falecimento do Angel que me pegou de surpresa. Esta semana, na quinta, o Gilson nos deixou e na madrugada deste sábado, Fernandão.
Luiz Carlos Oliveira, jornalista
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