Assassinos do motorista de táxi em Alvorada são "di" menor. Coitadinhos eles não sabiam o que estavam fazendo

   

Não sei mais o que pensar. Não sei mais o que escrever. A verdade é que os nossos legisladores não fazem absolutamente nada em favor do povo trabalhador. Li atentamente, esta manhã, (5/6) a notícia sobre os assassinos - no Brasil eles não são considerados assassinos e sim menores infratores -,  do motorista de táxi em Alvorada. Um, o homem, tem 17 anos. É "di menor". A guria 15. Aí eu fico a pensar. O que eles continuarão fazendo na vida. Tirando a vida dos trabalhadores por meia dúzia de reais para comprar droga. E o que os legisladores fazem a respeito? Nada. A Justiça, também não. Ela cumpre a Lei que é branda no Brasil. Aqui se mata e não acontece nada. Os familiares das vítimas que se explodam. Ah, por quanto tempo o "garotinho" de 17 anos ficará preso?: E a "gatinha" de 15? Aí eu ouço que o crime não compensa. Só se é nos países sérios. Aqui no Brasil, não é assim.

   Estou aposentado há muitos anos. Como funcionário público sempre foi contrário a greves no setor. Primeiro, porque nenhum funcionário tem prejuízo "na bolsa" como diria aquele humorista. Sim, porque a primeira providência dos nossos legisladores pensando nos votos de amanhã é de determinar aos governos o pagamento dos dias parados. E as greves são comandadas por grupos políticos de pequenos partidos que comandam os sindicatos. Agora véspera do Mundial e diversas categorias querem mostrar ao Mundo o que é, de fato o Brasil. Um  País desorganizado. Uma verdadeira casa de Irene.

   Há muitos protestos com relação ao campeonato mundial. Mas repito o que já escrevi aqui. Muitos do que saem às ruas protestando contra a Copa, estiveram nas ruas também  saudando a escolha do Brasil para realizar o evento. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é a mesma coisa. Por isto, penso como a ex-ministra Martha Suplicy, "xodó do PT": relaxa e goza.

   E para encerrar um lembrete a uns blogueiros da prça: se usar a matéria do nosso blog, texto especialmente, coloque a procedência, porque como diz o Marcelo rezende no seu programa da TV Record "póe exclusivo aí minha filha. Dá trabalho pra fazer".

Luiz Carlos Oliveira, jornalista