Foi um
baita de um jogo. Será que está de volta o carrossel holandês? Não sei. O que
eu sei é que o time da Holanda se vingou da derrota na final do mundial de
quatro anos atrás com uma goleada humilhante sobre os atuais campeões mundiais.
E mais uma vez, mostrou um jogador fantástico. Aliás, eu já havia me referido a
Robben que, na minha opinião, rivaliza com Messi e Cristiano Ronaldo. Acho que
ele joga até mais do que os dois. Pelo menos demonstrou isto na tarde deste
sábado, em Salvador quando, praticamente sozinho, desmontou a fúria, com seu
futebol de habilidade, velocidade e objetividade. Fúria mostrou dois zagueiros, Sérgio Ramos e
Piquet, sem recuperação. E um goleiro bastante irregular. Os zagueiros foram
vencidos na velocidade dos atacantes holandeses especialmente de Robben. Este
mesmo jogador, lembram, desmontou o esquema de Dunga na última Copa quando a
Holanda eliminou o Brasil, de virada.
Os
nossos árbitros do futebol de várzea estão de parabéns. Dificilmente errariam
tanto como se viu nos primeiros jogos da
Copa do Mundo. O japonês que assinalou um pênalti em favor do Brasil, foi
defendido pelo homem forte da arbitragem da Fifa. Mas neste mesmo jogo, ele
invalidou um lance na área do Brasil marcando falta sobre o goleiro Júlio César
e que resultaria no gol de empate da Croácia. Dizem que ele acertou. Se é
verdade, o que apitou Espanha x Holanda errou ao validar um lance semelhante e
que resultou num dos cinco gols dos holandeses. No jogo do México contra
Camarões, os mexicanos tiveram de marcar três gols para sair com vitória de 1 a
0. E diga-se de passagem, gols legítimos anulados erradamente.
Luiz Carlos Oliveira, jornalista
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