O procurado do MP, Nilson Oliveira Rodrigues Filho.deixou claro que as despesas com relação as estruturas temporárias para a Copa do Mundo deverão ser custeadas pelo Internacional e a FIFA. A decisão dele foi dada durante reunião com o presidente do Internacional, Giovanni Luigi e o gerente do Comitê da Copa Local, o ex-jogador de vôlei, Paulão.
“O
eventual uso de recursos públicos para este fim só será admitido como mecanismo
para que Porto Alegre não perca o evento. Porém, isso não isenta o Inter e a
Fifa das suas obrigações contratuais de financiar essas estruturas, indenizando
o Poder Público. Apenas no caso daqueles bens que possam se tornar legado para
o Estado ou Município é que a indenização deverá ser como uma forma de
‘aluguel’”, esclarece o procurador.
Apesar daopinião do MP que não admite a participação do estado e do município, o presidente colorado voltou a reafirmar que o clube não arcará com os R$30 milhões. “Nesta
reunião, o Ministério Público apresentou seu ponto de vista. E nós apresentamos
o nosso. O Inter não tem a obrigação de bancar as estruturas temporárias, pois
já está cedendo o estádio, o Centro de Eventos, o Gigantinho e o estacionamento
para Porto Alegre receber a Copa. O Inter já está fazendo um investimento muito
grande que vai beneficiar todo o Estado”, continua. Um novo encontro deve
ocorrer na próxima semana.
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