Eu não sou muito fã do futebol europeu, muito pelo contrário. Agora devo confessar que me agradou bastante o clássico espanhol entre o Barcelona, que jogava em casa, e o Real Madrid na decisão da Copa do Rei. Foi uma partida bem jogada, com dois belos esquemas táticos. O Real que saiu na frente logo aos onze minutos num gol do argentino DiMaria buscou aumentar sua vantagem nos contra-ataques. Já o Barcelona manteve o seu costumeiro toque de bola com muita habilidade. Perdeu por 2 a 1 graças a uma jogada fantástica de Bale aos 40 minutos do segundo tempo. Ele apanhou a bola na divisória, pelo lado esquerdo, e se mandou. Chegou a ser empurrado para fora do campo, mas voltou em velocidade, entrou na área e bateu sem apelação. O Barça do melhor do Mundo, Leonel Messi, só não empatou por puro azar. Newmar entrou pelo meio da área e desviou do goleiro do Real. A bola, caprichosamente foi beijar a trave esuerda de Casillas e depois voltou às suas mãos. Foi um jogaço de alto nível.
À noite conferi o empate do Cruzeiro com o Cerro Portenho no apagar das luzes, como se dizia antigamente. E foi no abafa. Samúdio, o lateral paraguaio do Cruzeiro foi o autor do gol. Eu já passo a considerar o Cruzeiro, campeão brasileiro, como apenas de uso doméstico. Talvez ele venha passar pelo Cerro lá no Paraguai, mas acho difícil. Ah, na beira do campo dirigindo o time paraguaio eu vi o futuro técnico do Grêmio, o ex-lateral Arce.
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