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ÃOmistoso de 2015

PLANTÃO: Redenção: Veva 1 x Atlético Porto 0. Gauchão: Juventude 1 x Caxias 0

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A direção da Portuguesa de Desportos convocou no início desta tarde, 19,  uma coletiva quando explicou a confusão acontecida à noite passada na Arena Joinville, em Santa Catarina, quando disputou apenas 17 minutos do jogo contra o Joinville e depois deixou o campo em razão de uma liminar da Justiça Comum conseguida por um torcedor que obrigava a CBF a devolver os quatro pontos que foram retirados do clube pelo STJD e consequentemente recolocasse a lusa na série A.
Ao lado de Ilídio Lico, presidente do clube, o advogado da Lusa, José Luiz Ferreira de Almeida, afirmou que a equipe entrou em campo por respeito a todos os envolvidos com a partida.
Almeida também deixou claro que a CBF já sabia da liminar que ainda está em vigor e dava à Portuguesa o direito de disputar a Série A do Brasileirão. Por não obter um posicionamento da entidade que comanda o futebol brasileiro, a Lusa entendeu que o melhor a se fazer seria comparecer à partida.

- A Portuguesa pediu à CBF para que a partida de ontem fosse adiada, tendo em vista que uma ordem judicial deixou definitivo em matéria liminar que a Portuguesa estaria na Série A, como está até hoje. A Portuguesa não recebeu resposta, esperou ontem (sexta-feira), durante o dia, que alguma coisa fosse dita pela CBF. Nada foi dito. Em função do respeito ao futebol brasileiro, em respeito à cidade de Joinville e à sua torcida, à torcida da Portuguesa e aos telespectadores decidiu entrar em campo - declarou o advogado.

Em seguida, Almeida contou que a diretoria da Portuguesa somente optou por retirar o time do gramado devido à ameaça do torcedor Renato de Britto de Azevedo, autor da ação judicial omitida pela 3ª Vara Cível de São Paulo, de que entraria com uma queixa-crime. Tal ameaça se faz legítima, já que a liminar não permitiria que a Lusa disputasse qualquer partida pela Série B.

- A realidade da coisa é que a Portuguesa simplesmente atendeu a uma ordem judicial e a um pedido de seu torcedor, que se entendeu ferido e, com todo direito, ameaçou entrar com uma queixa-crime contra a Portuguesa e a CBF. A Portuguesa não é parte do processo, é beneficiária de uma ordem. A Justiça entende que a Lusa está na Série A - concluiu o advogado.

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