A direção da Portuguesa de Desportos convocou no início desta tarde, 19, uma coletiva quando explicou a confusão acontecida à noite passada na Arena Joinville, em Santa Catarina, quando disputou apenas 17 minutos do jogo contra o Joinville e depois deixou o campo em razão de uma liminar da Justiça Comum conseguida por um torcedor que obrigava a CBF a devolver os quatro pontos que foram retirados do clube pelo STJD e consequentemente recolocasse a lusa na série A.
Ao lado
de Ilídio Lico, presidente do clube, o advogado da Lusa, José Luiz Ferreira de
Almeida, afirmou que a equipe entrou em campo por respeito a todos os
envolvidos com a partida.
Almeida
também deixou claro que a CBF já sabia da liminar que ainda está em vigor e
dava à Portuguesa o direito de disputar a Série A do Brasileirão. Por não obter
um posicionamento da entidade que comanda o futebol brasileiro, a Lusa entendeu
que o melhor a se fazer seria comparecer à partida.
- A Portuguesa pediu à CBF para que a partida de
ontem fosse adiada, tendo em vista que uma ordem judicial deixou definitivo em
matéria liminar que a Portuguesa estaria na Série A, como está até hoje. A
Portuguesa não recebeu resposta, esperou ontem (sexta-feira), durante o dia,
que alguma coisa fosse dita pela CBF. Nada foi dito. Em função do respeito ao
futebol brasileiro, em respeito à cidade de Joinville e à sua torcida, à
torcida da Portuguesa e aos telespectadores decidiu entrar em campo - declarou
o advogado.
Em seguida, Almeida contou que a diretoria da
Portuguesa somente optou por retirar o time do gramado devido à ameaça do
torcedor Renato de Britto de Azevedo, autor da ação judicial omitida pela 3ª
Vara Cível de São Paulo, de que entraria com uma queixa-crime. Tal ameaça se faz
legítima, já que a liminar não permitiria que a Lusa disputasse qualquer
partida pela Série B.
- A realidade da coisa é que a Portuguesa
simplesmente atendeu a uma ordem judicial e a um pedido de seu torcedor, que se
entendeu ferido e, com todo direito, ameaçou entrar com uma queixa-crime contra
a Portuguesa e a CBF. A Portuguesa não é parte do processo, é beneficiária de
uma ordem. A Justiça entende que a Lusa está na Série A - concluiu o advogado.
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