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ÃOmistoso de 2015

PLANTÃO: Redenção: Veva 1 x Atlético Porto 0. Gauchão: Juventude 1 x Caxias 0

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Estamos caminhando para uma situação que em pouco tempo vai se tornar insustentável, ou seja, o cidadão de bem não poderá mais frequentar shoppings, restaurantes e até estádios de futebol. É que a marginália está tomando conta de tudo. E nós ficamos sem reação, já que os poderes executivo, legislativo e judiciário não estão fazendo nada em prol do cidadão. Os políticos só pensam "naquilo" e o judiciário em condenar penitenciárias e soltar bandidos. Aí, fica muito difícil. 
Eu já estava defendendo a tese de algumas pessoas que jogos de futebol deveriam ser realizados com uma torcida só. Mas pelo que aconteceu, ontem, quinta-feira, antes do jogo do Grêmio contra o Nacional, do Uruguai, até esta tese cai por terra. Uma torcida briga com a outra. Ambas de um mesmo time. Pode? Pode, porque no futebol estão se formando facções criminosas e não torcedores do time. Vários dos envolvidos na briga, segundo a BM, condenados, não poderiam entrar no estádio. Mas lá estavam e cometendo as mesmas barbaridades. O Grêmio, clube, corre o risco, agora, de ter seu estádio vetado pela Conmebol. E tudo por causa de um bando que não é torcedor do time. Ou é?
O Esportivo, para gaudio do senhor Márcio Chagas, foi para a segunda divisão por prática racista de um ou mais torcedores, não sei. O pleno do TJD além de tirar seis mandos de campo do time de Bento Gonçalves, aplicou uma multa de 30 mil reais e perda de nove pontos. Gozado, em um caso semelhante, o Grêmio só foi multado de 80 mil reais. A justiça desportiva também não existe. Não há seriedade. Um é rebaixado à segunda divisão e o outro é só multado. Aí eu pergunto: Não é preconceito? Um é pobre, do Interior. O outro é rico e da Capital. 

Jornalista Luiz Carlos Oliveira

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