Não resta dúvidas de que o jogo de estréia do Internacional na Libertadores, semana que vem, será um divisor de águas para o técnico Diego Aguirre que até agora não disse a que veio. O time, apesar dos reforços oferecidos pela direção está jogando menos do que no ano passsado. A defesa continua sendo uma peneira. Continua com problemas nas laterais e dentro da área. Léo não é artigo de luxo e Cláudio Winck quando chamado não corresponde. Dentro da área, Paulão é rebatedor tão somente e procura fazer a ligação direta. O meio-campo não funciona. Nilton entrou mal. E mal está afundando o Aranguiz. D'Alessandro parece não jogar a vontade. Salvam-se apenas Sasha e Vitinho. É muito pouco para quase dois meses de treinamentos.
O técnico que é contestado pela torcida não tem o respaldo da direção e eu não tenho dúvidas que se o time não trouxer um bom resultado da Bolívia ou do México - o adversário colorado será conhecido na noite desta terça-feira -, Diego Aguirre não desce em Porto Alegre como técnico do Inter. E o seu substituto, na minha opinião, já estaria escolhido: Celso Roth. Portanto, o resultado de terça-feira que vem será, na minha opinião, vital para a permanência do técnico no comando do time.
O Grêmio está vendendo o centroavante Marcelo Moreno. Há quem condene. A direção, porém, sabe o que faz. Está ameaçada de perder o jogador de graça ao final do ano. Na metade ele já teria condições de assinar um pré-contrato com qualquer clube. Então, entre pegar um dinheirinho agora e ficar sem nada no final do ano, a direção está agindo corretamente.
Luiz Carlos Oliveira, jornalista
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