O Internacional, mais uma vez, entrou em campo desprezando a Sul-Americana. E a prova é que o treinador Abel Braga, novamente, escalou um time misto, deixando em Porto Alegre os seus melhores jogadores, contando com o aval do departamento médico e a omissão da direção do clube. O time que achou um gol aos 45 minutos quando Alex chutou forte e a bola desviou num jogador do Bahia e traiu o goleiro Marcelo Lomba, foi inoperante no segundo tempo. Não mostrou vontade de vencer. Foi moroso. Apresentou uma defesa vulnerável. Dois laterais inoperantes e um ataque sofrível com mais uma lamentável atuação do centroavante Rafael Moura. E ao longo do segundo tempo, o colorado não teve uma chance sequer - e também não procurou - para chegar aos 2 a 0 e levar a decisão para os pênaltis. O time só foi correr mesmo depois do gol de empate do Bahia. Mas não havia tempo e a tarefa aumentara, porque para se classificar o Inter precisava marcar mais dois gols.
Como o técnico Abel era contrário a Sul-Americana e apostava suas fichas no campeonato brasileiro, a eliminação de mais uma competição, por certo, vai aumentar a pressão da torcida que agora passa a exigir o título brasileiro, o que convenhamos, uma tarefa mais difícil do que ter batido o Bahia nesta quinta-feira.
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