Não resta dúvidas de que o Palmeiras fechou na tarde de ontem uma parceria com o "diabo" e vai terminar o ano no fogo da segunda divisão. O time não tem nada. Levou seis gols ao natural do Goiás. Não levou mais porque o periquito de Goiânia ficou com pena. E tudo por culpa de falha da administração. Trouxe, primeiramente, um treinador argentino que não disse porque veio. Depois passou a rechear a equipe com "hermanos" sem qualificação. E agora, com todas as janelas fechadas a direção não encontra saída para reforçar a equipe. Justamente quando vai inaugurar o seu estádio totalmente remodelado, o Palmeiras estará na segundona.
Por aqui, o Grêmio passou trabalho para garantir uma vitória magra de 1 a 0 e que foi construída logo aos seis minutos de jogo. O time foi envolvido no segundo tempo. Se a Chapecoense fosse um pouquinho melhor e seria uma catástrofe. Não sei o que há com o Grêmio? Talvez a instabilidade do técnico em definir-se por uma equipe. Num determinado jogo o Paraná é titular. No outro, o Mathías Rodrigues. Jogador por jogador, o Grêmio é infinitamente melhor que o time catarinense e deveria passar por cima da Chapecoense. E não foi o que se viu.
Eu não consigo entender a mentalidade dos nossos dirigentes do interior do Estado, principalmente de Caxias do Sul. Juventude e Caxias tinha tudo para pular de grupo, mas estão sendo superados por equipes sem tradição. Enquanto isto, se vê um Joinvile e um Avaí liderando a série B e praticamente garantidos na elite do futebol brasileiro do ano que vem. Alguma coisa deve ser feita. Falta investimento? Acredito que falta é arrojo as direções, principalmente, de Juventude e Caxias.
Luiz Carlos Oliveira, jornalista
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