A expectativa era de que o Grêmio fosse absolvido e que o segundo jogo contra o Santos fosse realizado na próxima quarta-feira, pela Copa do Brasil. Pelo menos era a opinião dos juristas que defenderam o tricolor. Mas os membros do Plano do STJD mantiveram a eliminação gremista com o que se chama de "politicamente correto". Descobriram um artifício para não recolocar o time gremista na competição: punir o clube com a perda de três pontos. Como havia perdido o primeiro jogo, era impossível reverter a situação. Eu continuo com a minha opinião de que uma comunidade de milhões de adeptos não poderia pagar por meia dúzia de debilóides. E volto a citar como exemplo: Se numa família há um desajustado, ou seja, um criminoso, não se pune todos os membros, apenas o desgarrado. Não é mesmo?
Acontece hoje em dia que o futebol virou massa de manobra como se verifica nos movimentos reivindicatórios espelhados pelo Brasil. Quem sofre é o cidadão. Se falta água numa determinada região, barricadas são feitas nas ruas ou nas estradas. E o seu direito de ir e vir vai para as cucuias. O alvo são os governantes mas quem paga a conta é o cidadão de bem. E o futebol, lamentavelmente, está se tornando a mesma coisa. Está num caminho perigoso. Já mudaram resultados de campo para beneficiar o Corinthians e agora num caso de polícia acabam prejudicando uma instituição centenária. Chega! Já acabaram com tanta coisa boa do povo que qualquer dia vão acabar com o futebol. E a propósito para onde vai os 54 mil reais que o Grêmio tem de pagar de multa?
Luiz Carlos Oliveira, jornalista
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