Acompanhei grande parte do jogo do Vasco da Gama, em São Luiz do Maranhão, contra o Sampaio Corrêa do técnico gaúcho Lisca, que suspenso não ficou no banco de reservas. O time, hoje treinado pelo tio Janjão, não foi lá estas coisas. Saiu perdendo e chegou ao empate no último suspiro do primeiro tempo, depois que Maxi Rodriguez fez jogada individual e sofreu pênalti. Diga-se de passagem e apesar das reclamações dos jogadores do Sampaio, de concurso. Os jogadores do time local não se conformaram e investiram contra o árbitro Roberto Rodrigo Junior (Pe) que se limitou a mostrar cartão amarelo, quando, na verdade, deveria ter expulsado alguém do Sampaio.
No intervalo não fosse a segurança e o trio, quarteto ou sei lá, provavelmente seria agredido em razão da ira dos jogadores do Sampaio. O árbitro não fez nada.
Quando o Vasco marcou o seu segundo gol - a televisão mostrou -, a bola ultrapassou totalmente a linha e, portanto, ele agiu corretamente validando o lance, mais reclamações e investidas contra a arbitragem. O bandeira que corria para o centro do campo foi peitado por um jogador, o número onze, que havia sido substituído. Se o STJD conferir as imagens, este jogador deverá pegar uma suspensão igual a do Petros, do Corinthians.
Com 2 a 1, o Vasco recuou e terminou pagando caro. Nos últimos segundos, um chute forte de fora da área,obrigou o goleiro vascaíno, Martín Silva, a uma defesa parcial. Resultado: no rebote William Paulista empatou a partida.
Mas além desta série de lances polêmicos, o que mais me chamou a atenção foi o público presente no Castelão: mais de 44 mil torcedores e uma renda superior a R$ 1 milhão de reais.
Ah, ia me esquecendo: o treinador Lisca que está suspenso apareceu dentro de campo no final da partida para reclamar do árbitro. pode?
Um pouco antes, vi a goleada da Ponte Preta que já é segunda na classificação geral, em cima do Vila Nova, de Goiás. E sabem quem é o técnico da Ponte? Guto Ferreira, aquele mesmo das categorias de base do Internacional, que no futebol gaúcho não teve vez, mas em São Paulo acreditaram no trabalho sério que realiza.
E nesta quarta a dupla volta a campo. O Inter aqui no Beira-Rio ainda sonhando com o quase impossível título brasileiro, pega o Criciúma, "habituel" frequentador da zona da degola. É jogo jogado. Não vá o Internacional dá outro vexame.
Já o Grêmio vai ao Rio, onde geralmente se dá bem, pegar o Fluminense que anda mal das pernas. E pior, não terá o seu melhor jogador, o argentino Conca. É jogo para no mínimo trazer um ponto.
Luiz Carlos Oliveira, jornalista
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