Comissão confirma punição da Lifuvar. Agrosantos livre para voar

A comissão disciplinar da Secretaria de Esportes reunida na noite desta terça-feira, 10, julgou três importantes processos. No primeiro deles, ela não aceitou o recurso interposto pelo Penharol que foi punido na Liga do Parque Gaelzer, com eliminação do campeonato em razão da agressão do seu goleiro no árbitro.
O segundo processo se referia a agressão sofrida pelo árbitro Paulão da Paquetá pelo jogador Rodrigo Pujol e pelo seu irmão Marco Pujol, este último técnico da equipe e que estava punido pela comissão disciplinar até maio do ano que vem. O presidente do Barão de Bagé, Roger foi ouvido juntamente com Ana Paula, Adile e o jogador Leonardo, pela comissão quando confirmou que o seu atleta e o ex-treinador agrediram o árbitro e buscou a defesa dos demais jogadores que assinaram a súmula da partida em que o seu time foi derrotado pelo Juventude nas semifinais do campeonato da Praça Tamandaré. "Estou aqui para tentar que não aconteça punição aos demais jogadores que não tiveram nenhuma participação no incidente. Muito pelo contrário, buscaram evitar que o jogador e o Marco Antônio agredissem o árbitro". E o fato de ter sido relatado em súmula pelo árbitro e pelo jogador Leonardo, a comissão, por maioria, resolveu punir os agressores e o clube com penas que vão até agosto de 2011 (Rodrigo Pujol), dezembro de 2011 (Barão de Bagé) e dezembro de 2012 (Marco Antônio Pujol).
O terceiro processo julgado e que foi muito discutido, se referia a agressão sofrida pelo dirigente Gelson Arruda, da Lifuvar, pelo atleta Vágner e seus familiares, horas depois do seu time, o Agrosantos ter derrotado o Réus por 5 a 0 pelas semifinais do campeonato da liga. O próprio Gelson contou detalhes sobre o incidente. "Fui agarrado por trás por uma pessoa que não conheço e depois fui agredido pelo jogador, pai e irmão. Caí e ainda levei um chute na boca. Não entendi a agressão, porque o Vágner foi meu jogador desde pequeno. Joguei com o avô dele e os tios e até com o pai".
Gelson confirmou que irá seguir com o processo na justiça e recebeu o apoio dos demais membros da comissão disciplinar. "Vamos colocar a tua disposição um advogado", prometeu Ingorn Kronbauer.
A comissão resolveu, depois de muita discussão, aceitar a decisão da liga que puniu o atleta por dois anos e meio de suspensão e não aplicou nenyuma penalidade ao time e aos demais atletas.
Já o pai do jogador, Luiz Fernando, que esteve na gerência de futebol da Sme, desmente a afirmação de Gelson com relação a participação do filho. "Não entendi como ele arrolou o meu filho. Ele não participou do incidente. E tenho como testemunha o próprio presidente da liga, o Dedé". Por isso deve recorrer, através do Agrosantos, da punição imposta pela liga e depois na comissão disciplinar da Secretaria.
O representante do Agrosantos, Tadeu, foi chamado para ouvir a decisão da comissão disciplinar. O presidente, Santamaria, explicou o que fora decidido e revelou que será editado Ato de Desagravo pela atitude do atleta.