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ÃOmistoso de 2015

PLANTÃO: Redenção: Veva 1 x Atlético Porto 0. Gauchão: Juventude 1 x Caxias 0

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Fiquei impressionado com a disposição demonstrada pelo time do Atlético Mineiro, na quarta-feira, contra o Corinthians na decisão de uma das vagas às semifinais da Copa do Brasil. Mesmo inferiorizado em três gols, depois de Guerreiro abrir o marcador no Mineirão logo no início do clássico, o time do técnico Levir Culpi passou a procurar, insistentemente, diminuir a vantagem corintiana. E despontou um menino, Luan, que chorou muito no banco ao ser sacado no intervalo pelo treinador. Foi dele o gol da virada de franjinha o que abriu ao Galo a possibilidade de chegar, o que pouca gente esperava, aos 4 a 1 necessários para ficar com a vaga.
Os mineiros estão com tudo e podem, até mesmo decidir o título da Copa Brasil. Aliás, um sonho nosso de ver Grêmio e Inter decidindo um título nacional. Acontece que o futebol mineiro está anos luzes na nossa frente. Quer na profissionalização, quer no comando de Atlético e Cruzeiro. Quando um jogador como Diego Tardelli que atravessou o Mundo e chegou quase na hora do jogo entraria em campo se jogasse na nossa dupla? Nunca. Primeiro porque os técnicos optariam por poupá-lo e em segundo lugar receberiam orientações dos competentes departamentos médicos dos dois clubes para que não fosse escalado. Em Minas, não tem disso. Tardelli se colocou à disposição para jogar e o técnico Levir Culpa não se fez de rogado e colocou ele na equipe.

Luiz Carlos Oliveira, jornalista

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