E a preocupação com a segurança do cidadão de bem acaba no domingo

Um dos temas mais debatidos no confronto Sartori x Tarso é a segurança pública, como se ambos tivessem preocupados com o aumento da violência que está enclausurando o cidadão de bem em suas casas. A preocupação deles termina no próximo domingo quando o povo gaúcho escolher o seu próximo governador. Aí não vão ter recursos para aparelhar a BM e a Polícia Civil e tampouco para aumentar os vencimentos das duas categorias. As promessas não sairão do papel. Aliás, o governo vai ter de arrumar dinheiro para pagar o auxílio moradia para juízes, desembargadores e outros tantos, no valor de R$ 4.300,00, mesmo para aqueles que moram em casas próprias
Lembram da BM do PT nas recentes  manifestações de vândalos aqui em Porto Alegre? Por ordem da cúpula da segurança e com aval do governador, a corporação limitou-se a assistir os quebra-quebras sem tomar nenhuma providência. A livre manifestação, concordo, é um direito do povo brasileiro. O vandalismo, não. Então, ao bagunceiro o rigorismo da Lei. Estou esquecendo que vivo num país que não é sério.
Sempre admirei o futebol do garoto Lucas Lima, hoje no Santos, e que não ganhou no Internacional o cuidado e as chances merecidas. Emprestado do Sport foi muito bem. Hoje, como jogador do Santos é o melhor do time. Ouvi um comentário do Iúra sobre o time do Grêmio. E sabe qual foi a análise dele: “O Grêmio deve tentar trazer este menino que o Inter mandou embora para o Santos, o Lucas Lima. É o articulador que o time está necessitando”. Não falo mais nada, porque quem já esteve no pedaço sabe mais do que eu.
Alguém, na tevê, teria perguntado o que o jovem Leonardo dos Santos, 21 anos,  fôra fazer na via Anchieta se o jogo do Palmeiras com o Santos seria no Pacaembu. Simples: procurar a morte, porque, geralmente, quem procura acha. A emboscada palmeirense originou o atropelamento de torcedores por carros dirigidos por santistas. É a bestialidade humana.

Luiz Carlos Oliveira, jornalista