Ouço do renomado "jornalista" Arnaldo César Coelho, ex-árbitro que apitou até final de Mundial, que "a regra é clara". Se, de fato, ele é clara como explicar as diversas interpretações de infrações que geram pênaltis. Há muito aprendi que bola na mão é quando não há intenção. E que mão na bola quando há o propósito de desviar a trajetória da bola. Disse-me certa vez um árbitro que se o jogador endurecer o braço é mão. Se a bola bater e levar o braço junto no movimento, é bola na mão. E a confusão está formada. Só nesta semana assisti os árbitros marcarem pênaltis com a bola tocando no braço dos atletas quando eles estavam de costas. Aí eu pergunto: Houve a intenção? Se não houve e nem poderia haver porque o atleta está de costas para a bola, seria então bola na mão.
Desde que a FIFA oficializou o cartão amarelo, ela deu aos árbitros uma arma para demonstrarem para o público que eles estão certos e que os jogadores são os errados. No jogo em que o Botafogo venceu o Corinthians, o garoto Mamute foi derrubado dentro da área. O árbitro não deu o pênalti e ainda aplicou amarelo no jogador botafoguense. Na verdade, o cartão deveria ser mostrado para ele, árbitro, por não ter assinalado o pênalti em favor do Botafogo.
Luiz Carlos Oliveira, jornalista
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