O Internacional - eu não acreditava - conseguiu se classificar para a Copa Libertadores da América do ano que vem. Falta saber se o Inter vai para a pré ou entra direto na fase de grupos. Tem tudo para começar a competição um pouco mais tarde. Basta uma vitória simples sobre o Figueirense, neste sábado, em Florianópolis. Não se trata de jogo jogado, mas a motivação dos dois times são antagônicas. Um joga o que estão chamado de "pré-Libertadores" e outro entra de sangue doce mais preocupado com as férias.
Se o Inter trouxer a vaga para a segunda fase da Copa, os maiores méritos, sem dúvida - e eu tanto critiquei - são do vice- de futebol e atual candidato da situação à presidência do clube, Marcelo Medeiros. Justo que os louros desta conquista deveriam ser de Medeiros. Mas como torcedor é passional, poderá reverter a situação das eleições, embora o Pífero seja considerado como favorito. Por isto, se estivesse na pele do candidato oposicionista renunciaria a minha candidatura e deixava que o Medeiros já começasse a tratar do planejamento da equipe na competição. Sim, porque não adianta um baita dum esforço e o time cair já na primeira fase da competição. Cai fora Pífero.
Na várzea, domingo teremos as finais das categorias master e veterano. E me veio em mente uma idéia e uma constatação. Como a gurizada prefere outros prazeres da vida e busca avacalhar com a nossa várzea e com a decisão da Sme em alterar a idade limite do veterano, há um vácuo muito grande, principalmente para aqueles jogadores que estão na faixa dos 30 anos. Então sugiro e vou conversar com o secretário Edgar, para que abra mais uma categoria, o veterano A que abrangeria os jogadores dos 30 aos 40 anos. O veterano B seria disputado por atletas de 40 a 49 anos e acima dos 50 o máster.
Outra coisa: a gerência de futebol tem a sua disposição uma imensa lista de atletas e times bagunceiros. Então, acabar com a força livre é capitular para este tipo de gente. Por que a Sme não faz um levantamento e tem bastante tempo até julho do ano que vem e relaciona os 20 times mais disciplinados das competições anteriores e volta a organizar a categoria livre? Um campeonato com times convidados como acontece na Redenção. Não estaríamos capitulando para a esculhambação, mas estaríamos tirando do convívio de quem gosta de jogaro futebol, os indesejáveis.
Luiz Carlos Oliveira, jornalista
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