Aonde vamos parar?

Leio na ZH que dois policiais ao abordaram um motociclista na CEASA foram alvo de agressões por parte de 50 pessoas.  Partiram para cima dos PMs a socos e pedaços de pau. Encurralados, os soldados chamaram reforços. Já há quem diga que eles chegaram de armas na mão. O que poderia se esperar? Que os brigadianos ante as agressões contra dois colegas por um bando de marginais, chegassem carregando rosas? O Brasil vive, hoje, um caos. Enquanto que vidas de trabalhadores são ceifadas pela bandidagem, nossos políticos não tomam uma iniciativa sequer para mudar esta situação. Gastam seus tempos, como nesta quarta-feira, aprovando um aumento para eles.
Ainda bem que aqui em Porto Alegre a Brigada Militar tem voz de comando contra o crime. Não aceita toque de recolher e tampouco deixa de ocupar territórios que são comandados pelo tráfico de drogas.
No futebol, o Inter parece que está trazendo o Nilton, embora o Cruzeiro já deixasse claro que não pensa em negociar o centromédio. Mas é o jogador que o Inter precisa. A torcida já começa a se mostrar inquieta com relação a demora na contratação de um treinador. Muitos dizem que votaram no Píffero porque ele alimentou a idéia da contratação do Tite. Mas não passou de uma falácia do novo presidente com a finalidade de vencer as eleições. Píffero foi para o pleito sem ter definido o seu departamento de futebol e um nome, entre os desempregados, para assumir o comando técnico do time. Já ouvi de alguns associados que votaram no presidente eleito porque ele prometera, inclusive, um treinador de ponta. Mas até agora, nada.
No Grêmio, paro para pensar no negócio que o clube fez com a OAS. Deu o que tinha de patrimônio para receber um estádio que só vai ser seu daqui 20 anos. Achava eu que os homens que fizeram este "baita" negócio deveriam ser questionados pelo Conselho Deliberativo e também pelo quadro de sócios. Não se pode deixar passar impune que trouxe só prejuízos ao clube.

Luiz Carlos Oliveira, jornalista