Esta manhã, acompanhei o comentário feito por um apresentador da rádio Gaúcha condenando a atitude do deputado Jair Bolsonaro. Segundo o deputado, a deputada Maria do Rosário jamais seria estuprada por ele. De fato, Bolsonaro pegou pesado. Sabemos que toda a reação provem de uma ação. Porém, o jornalista recebeu uma série de recados contrários a sua posição. Num país democrático, levando-se em consideração que trata-se de um jornalista que trabalha em um canhão da comunicação da cidade, deveria, pelo menos, respeitar opiniões contrárias. O jornalista rotulou que todos aqueles que se posicionaram a favor de Bolsonaro eram "pobres de espírito". A lamentar a posição de quem defende a liberdade de expressão. O regime democrático prevê que cada um tenha direito de dar a sua opinião sendo responsável por aquilo que diz.
No futebol, o Inter deu adeus ao campeonato brasileiro sub 20 precocemente nesta sexta-feira. O time que conquistou sob o comando de Clemer a Copa do Brasil, sucumbiu ante o Coritiba e ficou sem possibilidades de ir adiante na competição. O mais interessante na história é que o time colorado foi comandado pelo treinador Leão, o mesmo que foi eliminado pelo São José no estadual sub 20, jogando em casa e com a vantagem do empate e perdeu a sub-19 para o mesmo zequinha. Se fosse dirigente do Inter, mandaria o cara embora na hora, pois provou ser um mau treinador.
E neste sábado vamos ter a eleição presidencial do Internacional. De um lado, Marcelo Medeiros, filho do ex-presidente Gilberto Medeiros e sobrinho do também ex-Marcelo Feijó que levou o Inter ao título de campeão brasileiro invicto. Do outro lado, Vitório Pífero cujos louros devem ser divididos com Fernando Carvalho. Eu defendo a chapa do Marcelo Medeiros, apesar de ter aqui neste espaço criticado a atuação dele em alguns episódios ao longo do ano. Mas se a torcida espera um grande time, me parece que ele é o nome certo. Pífero até agora não demonstrou interesse por um bom treinador. Abel, pelo que parece, não aceitaria continuar no Inter se Marcelo não for eleito presidente. A torcida, então, tem uma grande responsabilidade.
Luiz Carlos Oliveira, jornalista
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