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ÃOmistoso de 2015

PLANTÃO: Redenção: Veva 1 x Atlético Porto 0. Gauchão: Juventude 1 x Caxias 0

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O Prof. Mauro Myskiw, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), que esteve estudando o futebol de várzea de Porto Alegre entre os anos de 2009 e 2011, defendeu publicamente sua tese no dia 29/10/2012, no Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 
O trabalho envolveu um longo período de permanência e circulação em vários espaços nos quais o futebol de várzea da cidade ganha os seus contornos (Gerência de Futebol, Ligas de Futebol, Parques, Praças e Campos). Nestes lugares, o Prof. Mauro esteve observando funcionários públicos, dirigentes de ligas e de times, treinadores, jogadores, árbitros, torcedores, familiares e outros tantos trabalhadores que aproveitam o momento para "fazer renda". Em alguns espaços, em contrapartida à recepção das pessoas, ele pode colaborar na execução de tarefas, especialmente naquelas que envolviam a organização das ligas e de times. 
O resultado final disso contemplou uma análise de 4 controvérsias em torno das quais todos aqueles que participam "da várzea", mais cedo ou mais tarde, entram em contato: o alinhamento da organização entre as ligas; a montagem dos times e a circulação de jogadores; a participação da comunidade na beira dos campos e a pressão; a indisciplina e a arbitragem. De modo geral, a tese aborda estas 4 controvérsias, mostrando como em alguns lugares da cidade elas tem uma determinada configuração e noutros podem ser diferentes ou como o início do campeonato pode ser muito diferente do final. 
Em todos os momentos do trabalho, procura-se estabelecer relações do futebol com a política pública de esporte e lazer, com as dinâmicas de funcionamento dos parques, das praças e dos campos nas comunidades, com as condições concretas das ligas e dos times para sustentar suas práticas, enfim com a vida das pessoas na cidade (entre seus compromissos com a família, com o trabalho, com os estudos, com a religião, etc.). Ao contrário do que muitos podem pensar e outros até reclamar, "a várzea" parece "sobreviver" justamente porque as pessoas aprendem a jogar, organizar, torcer, apitar sem deixar de se serem pais, maridos, vizinhos, amigos, desafetos, colegas de trabalho, etc.

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Um comentário:

Raquel disse...

Parabéns ao Mauro e também a todas as pessoas que de modo diferente, mas não menos importante, fazem a Várzea de Porto Alegre!


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