Escrevi aqui neste espaço que o caminho a ser percorrido pelo Internacional para chegar na Libertadores do ano que vem era bem mais fácil do que o do Grêmio. Baseava-me no fato do Grêmio ter pela frente o Cruzeiro, então líder absoluto do campeonato e hoje campeão brasileiro, mesmo que a partida fosse na Arena Porto-Alegrense e o Corinthians, em Itaquera. Hoje, o Inter está a três pontos de ver realizado o seu sonho, enquanto o seu adversário não esquece a máquina de calcular e a secação em cima do Atlético Mineiro nesta quarta-feira, na decisão da Copa do Brasil.
Disse que o Coritiba tinha time para não frequentar a zona de degola. Falei que o Palmeiras depois de levar seis na Bahia tinha feito um pacto com o diabo e que o time do Botafogo era muito ruim. Acertei em todas. E não precisa ser especialista no assunto, baste alguns anos acompanhando o futebol brasileiro.
Luiz Felipe merece uma investigação dos órgãos do futebol brasileiro e até mesmo do nosso congresso após as declarações pós jogo Corinthians 1 x Grêmio zero. Insinuou que há um complô para não colocar dois gaúchos na Libertadores. Logo ele, que trilhou os corredores luxuosos da CBF e se aproveitou das mordomias oferecidas pela entidade brasileira. Se ele deixou claro que os participantes da Libertadores foram previamente escolhidos, deve vir a público ou ser investigado se isto é uma verdade ou se é apenas jogar "m..." no ventilador. Não pode um técnico que foi campeão do mundo, a uma derrota da sua equipe, jogar lama no futebol brasileiro.
Uma coisa eu não posso negar ao Felipão, o direito dele criticar as arbitragens brasileira. Está um caos. O desengonçado apitador Ricardo Marques Ribeiro fez chover no Itaquerão. Ele e o bandeirinha que marcou um toque do lateral esquerdo corintiano Fábio Santos e depois voltou atrás quando o jogador disse-lhe que a bola tinha batido no seu rosto e não no braço. A dupla, árbitro e bandeira acabaram, pasmem, optando por marcar apenas a saída de bola pela lateral. Felipe disse que se criticasse o árbitro por certo seria julgado pela justiça desportiva. E foi mais além: "Isto é democracia? Não existe democracia aqui no Brasil. Você não tem direito a expressar sua opinião, não apenas no futebol mas no geral". E sabe que eu dou todo o apoio ao técnico do Grêmio. Nós vivemos numa democracia de mentirinha, onde inclusive, você é obrigado a votar caso contrário recebe severa punição.
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