Passadas as eleições que deram uma vitória maiúscula do prefeito de Caxias do Sul, José Ivo Sartori, ainda não consegui entender as razões que levaram a acachapante derrota de Tarso Genro. Quem errrou? O candidato que considerava uma vitória fácil sobre o Pmdbista caso tirasse do caminho a Global Ana Amélia Lemos? Ou a estrutura do partida que não se deu por conta. A derrota de Tarso, sem dúvida deixou claro que o gaúcho não está nem um pouco satisfeito com o governo dele. E deve ter pesado - aqui se faz aqui de paga - a omissão dele em permitir que vândalos quebrassem lojas e bancos durante os levantes feitos antes da Copa do Mundo. A ordem - pasmem - partiu de dentro do Piratini para que a Brigada Militar, nossa força de segurança, apenas vigiasse os meninos quebradores, sem permitir que nenhum dano físico acontecesse a um deles que, na minha opinião, formavam um exército de mal feitores. O povo, atônito via jovens sem um mínimo de estrutura política, mas ávidos em destruir o que os outros construíram, incendiando contairnes de lixo pagos pela população. E a nossa BM de braços cruzados.
Tarso sentiu na casca a sua omissão. E depois da surra que levou nas urnas do Sartori creio que não se elege nem para síndico do seu prédio.
O no cenário nacional desta quarta-feira em pauta o aumento dos combustíveis. Coitada da Patrobrás. Ela não vem sendo velipendiado pelos roubos, mas por pagar petróleo mais caro no exterior para abastecer o mercado interno.
Luiz Carlos Oliveira, jornalista
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