Não foi desta vez que o futebol arte foi derrotado pelo futebol brucutu. O Grêmio chegou a dominar o time do Cruzeiro, líder do brasileirão e que se apresentou com muitos desfalques, ao longo do primeiro tempo do jogo de quinta-feira á noite, na Arena Porto-Alegrense. Fez um gol e bem poderia ter definido o jogo ao seu favor. Mas faltou habilidade aos seus atacantes e também teve o brilho do goleiro cruzeirense. E teve aquela máxima do futebol: Quem não faz leva. E foi assim. Num contra ataque rápido e envolvente, o time do Cruzeiro chegou a virada aos 30 minutos com Éverton Ribeiro. Jogador da seleção de Dunga ele mostrou toda a sua categoria ao colocar a bola bem no cantinho de Grohe. Enquanto o Cruzeiro, no segundo tempo, chegava a dar um passeio no time gremista com a constante troca de passes, o time de Scolari abusava do futebol brucutu, ou seja de chutões para frente e bola no Dudu que teria de resolver tudo sozinho.
Ao final do jogo, o futebol que é pródigo de ensinamentos, me ensinou que o quarto árbitro tem influência no resultado de uma partida, tal a indignação de Scolari e seus asseclas, Mortoza e Wortman.
Escrevi neste espaço que o caminho do Internacional para chegar a uma das vagas à Libertadores era mais fácil do que o do Grêmio. A derrota para o Cruzeiro, deixou o time de Scolari na obrigação de ganhar do Corinthians, no domingo. Se perder, não terá Libertadores o ano que vem.
O Inter joga neste sábado contra os reservas do Atlético Mineiro. E entra em campo precisando da vitória, caso contrário, também dá adeus à Libertadores. Queria ver o D'Alessandro assumir a responsabilidade, pelo menos uma vez, e comandar o time a uma boa vitória. Mas prepare-se porque vai ser filme de terror.
Pois a toda poderosa "Te DESLiga da Oi" está se lixando para a Anatel. Se comprometeu colocar em funcionamento a linha do meu telefone até o dia de hoje, sexta-feira. Não o fez, não deu satisfação nem mesmo para o órgão do governo federal que cuida do assunto. Ela, a "Te DESLiga da Oi" está acima de tudo, inclusive das Leis brasileiras. Como diria Boris Casoi, "uma vergonha".
Luiz Carlos Oliveira, jornalista
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