Afinal, quando Porto Alegre terá seu sambódromo?

Todos os anos é sempre a mesma coisa. A passarela (?) do samba em Porto Alegre tem construção temporária. A prefeitura não toma nenhuma iniciativa para a construção de módulos de cimento e são montadas arquibancadas que após o evento são desmontadas. O gasto anual é grande. Será que a prefeitura não conseguiria ajuda da iniciativa privada para a construção de um verdadeiro sambódromo? Mas enquanto não há uma força política que venha a impulsionar a construção de um verdadeiro sambódromo, Porto Alegre vai ficando para trás na história do festejos de Momo. E a vistoria dos bombeiros também se repete. Deixam para dar o aval poucos dias antes dos desfiles. Ninguém sabe se será aprovado o complexo ou não. A indecisão persiste, geralmente, até a véspera do evento. Por que no Brasil tudo é assim? Será que é por causa da mídia? 

E a polícia já está achando que o incêndio das viaturas da Brigada Militar foi feito por gente da própria corporação. Não me faltava mais nada. Se de fato o ato de vandalismo ou atentado foi feito por brigadianos que venha ser apurado com rigor e aplicado aos responsáveis pesadas sanções, já que o dinheiro - mais de um milhão de reais - poderia, muito bem, ser direcionada para a saúde.

No futebol, o Inter voltou a repetir suas grandes (?) atuações do ano passado quando não ganhava de ninguém. O time foi mal e peças importantes, como D'Alessandro, fracassaram em meia a marcação empregada pelo time do Brasil. É verdade que o Inter, em momento algum, teve por sofrer gol. Mas é verdade, também, que para marcar um e ganhar o jogo foi um parto.

E o Grêmio manda mais um lateral esquerdo para o exterior. O garoto Wendfell que vem se constituindo no grande destaque gremista deste ano foi vendido ao futebol alemão. Fica no Grêmio até o fim da participação da equipe na Libertadores. A venda dele e a do Alex Telles deve amenizar as finanças do clube. Uma pena  mesmo que no momento de afirmação do jogador no time gremista ele já tenha de arrumar as malas e ir jogar na Europa.

Luiz Carlos Oliveira, jornalista